‘No teu deserto’ por Miguel Sousa Tavares
Foi este excerto, escrito na contra-capa, que me fez comprar o livro:
‘Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna desde o instante em que apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.’
Curtinho, mas muito bom!
Foi o meu companheiro de viagem, principalmente na última!
Aqui alguns dos excertos/ pequenas frases que me despertaram o interesse!
‘Aprendi que é preciso dar tempo aos outros para olharem.’
(pág. 50)
‘Tudo, tudo, parecia ao teu alcance. Uma vida toda à tua espera, o mundo a teus pés, se o quisesses. Ou um deserto.’
(pág. 54)
‘É exactamente o oposto. Escrever é usar as palavras que se guardaram: Se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.’
(pág. 100)
‘Quando tudo era bonito de mais ou duro de mais, tu ficavas calada a olhar silenciosamente. Falámos sobre isso uma vez, e eu disse-te que a vida me tinha ensinado que fácil era o ruído, as conversas sem sentido, a banalidade das palavras ditas sem necessidade alguma.’
(pág. 115)
‘Ali estavas tu, então, tão nova que parecias irreal, tão feliz que era quase impossível de imaginar. Ali estavas tu, exactamente como te tinha conhecido. E o que era extraordinário é que, olhando-te, dei-me conta que não tinhas mudado nada, nestes vinte anos: como nunca mais te vi, ficaste assim para sempre, com aquela idade, com aquela felicidade, suspensa, eterna desde o instante em que apontei a minha Nikon e tu ficaste exposta, sem defesa, sem segredos, sem dissimulação alguma.’
Curtinho, mas muito bom!
Foi o meu companheiro de viagem, principalmente na última!
Aqui alguns dos excertos/ pequenas frases que me despertaram o interesse!
‘Aprendi que é preciso dar tempo aos outros para olharem.’
(pág. 50)
‘Tudo, tudo, parecia ao teu alcance. Uma vida toda à tua espera, o mundo a teus pés, se o quisesses. Ou um deserto.’
(pág. 54)
‘É exactamente o oposto. Escrever é usar as palavras que se guardaram: Se tu falares de mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer.’
(pág. 100)
‘Quando tudo era bonito de mais ou duro de mais, tu ficavas calada a olhar silenciosamente. Falámos sobre isso uma vez, e eu disse-te que a vida me tinha ensinado que fácil era o ruído, as conversas sem sentido, a banalidade das palavras ditas sem necessidade alguma.’
(pág. 115)
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